Quantas variantes do coronavírus (Covid-19) existem?
No Oráculo responde #1, explicamos quantas variantes do coronavírus (que causa a Covid-19) já foram batizadas com nomes de letras gregas.
No início da pandemia da Covid-19, algumas vozes dissonantes no Brasil e no exterior acreditam que uma saída para a doença seria fazer com que o Sars-CoV-2 (o novo coronavírus) se espalhasse até que chegássemos a uma imunidade de rebanho. O plano, que se mostrou desastroso com o tempo, não levava em conta um detalhe: as variantes do vírus.
Como aponta este artigo da Fiocruz, é natural que um vírus, na medida que vai infectando mais pessoas, sofra mutações. No caso do novo coronavírus, isso ocorreu tantas vezes que algumas destas variantes do vírus passaram a ser monitoradas “de forma especial” pela OMS. São as variantes de interesse e de preocupação.
Essas variantes, desde junho de 2021, passaram a receber nomenclaturas pela Organização Mundial da Saúde com base em letras gregas. Além do nome “grego”, o site da OMS também aponta a Linhagem Pango (de letras e números) e a origem do vírus.
Quantas variantes do coronavírus existem?
Ao todo, o site da OMS lista 27 variantes do novo coronavírus. Destas, 14 não receberam qualquer nomenclatura em letras gregas. São elas: a AZ.5, C.1.2, B.1.630, B.1.640, AV.1, AT.1, R.1, B.1.466.2, B.1.1.519, C.36.3, B.1.214.2, B.1.1.523, B.1.619 e B.1.620.
Seis variantes chegaram a ser batizadas com letras gregas, mas perderam a nomenclatura após não serem mais classificadas como variantes de interesse ou de preocupação. São elas: B.1.617.1 (que chegou a ser chamada de Kappa), B.1.526 (que chegou a ser chamada de Iota), B.1.525 (que chegou a ser chamada de Eta), P.2 (que surgiu no Brasil e chegou a ser chamada de Zeta), P.3 (que chegou a ser chamada de ETA) e B.1.427/B.1.429 (que chegou a ser chamada de Epsilon).
Sete variantes têm nomes com letras gregas. Duas são variantes de interesse: a Lambda (C.37, que surgiu no Peru) e a Mu (B.1621, que surgiu na Colômbia). Cinco são variantes de preocupação: Alpha (B.1.1.7, que surgiu no Reino Unido), a Beta (B.1.351, que surgiu na África do Sul), a Gamma (P.1, que surgiu no Brasil), a Delta (B.1.617.2, que surgiu na Índia) e a Omicron (B.1.1529, que surgiu, de acordo com a OMS, em diversos países).
Esta lista foi atualizada em 29 de novembro de 2021. No site da OMS sobre variantes da Covid-19 há mais detalhes sobre as cepas e, se for o caso, atualizações que surgiram após esta data.
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